Assistimos a um importante momento da história actual. O Sinn Féin reconheceu a polícia do território, deixando as portas abertas para um eventual equilíbrio futuro de poder entre protestantes e católicos; neste momento assistimos apenas à partilha de poder, mas é sem dúvida um grande passo.
Socialmente poderá representar o fim de muitas clivagens, mas apenas e só com o tempo, com muito tempo. A história necessita da passagem do tempo para que se fale com verdade e este caso não será excepção. Muitas vezes a perspectiva dos católicos foi, e ainda é, a de que os agentes da polícia do são aqueles que dispararam sobre os católicos, uma vez que esta Instituição sempre esteve nas mãos dos protestantes e sempre ajudou à investida de poder dos mesmos, de certa forma.
Esta mesma polícia, nalguns casos, ajudou a proteger e poupar cidades católicas da fúria dos protestantes, mas isso não apaga tudo o resto. Ainda existem bairros onde a presença polícial é mal vista e os ódios ainda estão exacerbados, dando lugar a insultos à polícia e algumas atitudes menos reflectidas por parte dos miúdos (certamente instruídos para tal). Ainda sobrevive a sensação de injustiça e descriminação perante a religião, de um modo generalizado. Muitos cidadãos católicos ainda dizem que é normal prender-se um católico por fazer menos que qualquer protestante. Os protestantes acabam po ser poupados pela polícia.
Actualmente, uma parcela da polícia do território da Irlanda do Norte, que deve rondar os 30% (para baixo) já é composta por católicos e tudo aponta, se as coisas foram bem sucedidas daqui em diante, que se caminha para o tão desejável equilíbrio. Um facto é que os polícias já não necessitam de circular em veículos blindados ou na 'sombra' dos militares. Andar a pé ou de bicicleta e com armamento bem mais suave tornou-se numa realidade diária da polícia. Tudo indica que existirá daqui em diante uma imagem de maior isenção por parte das forças de segurança e isso pode ser um forte complemento para um verdadeira reconciliação entre católicos e protestantes.
Socialmente poderá representar o fim de muitas clivagens, mas apenas e só com o tempo, com muito tempo. A história necessita da passagem do tempo para que se fale com verdade e este caso não será excepção. Muitas vezes a perspectiva dos católicos foi, e ainda é, a de que os agentes da polícia do são aqueles que dispararam sobre os católicos, uma vez que esta Instituição sempre esteve nas mãos dos protestantes e sempre ajudou à investida de poder dos mesmos, de certa forma.
Esta mesma polícia, nalguns casos, ajudou a proteger e poupar cidades católicas da fúria dos protestantes, mas isso não apaga tudo o resto. Ainda existem bairros onde a presença polícial é mal vista e os ódios ainda estão exacerbados, dando lugar a insultos à polícia e algumas atitudes menos reflectidas por parte dos miúdos (certamente instruídos para tal). Ainda sobrevive a sensação de injustiça e descriminação perante a religião, de um modo generalizado. Muitos cidadãos católicos ainda dizem que é normal prender-se um católico por fazer menos que qualquer protestante. Os protestantes acabam po ser poupados pela polícia.
Actualmente, uma parcela da polícia do território da Irlanda do Norte, que deve rondar os 30% (para baixo) já é composta por católicos e tudo aponta, se as coisas foram bem sucedidas daqui em diante, que se caminha para o tão desejável equilíbrio. Um facto é que os polícias já não necessitam de circular em veículos blindados ou na 'sombra' dos militares. Andar a pé ou de bicicleta e com armamento bem mais suave tornou-se numa realidade diária da polícia. Tudo indica que existirá daqui em diante uma imagem de maior isenção por parte das forças de segurança e isso pode ser um forte complemento para um verdadeira reconciliação entre católicos e protestantes.
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