Creio que todos temos noção da 'fraude' que presenciamos! Sempre é melhor alguém (não se sabe ao certo quem, diria eu...) ter escrito 2 folhas e meia A4 que nada; isto muito sinceramente. Sou a favor de que se escreva apenas meia folha em vez de 80 ou 100 folhas, desde que em meia folha possamos sintetizar o que poderiamos extrapular, florear e encher de palha para termos as tais 80 ou 100 folhas que os Professores e Assistentes Universitários tanto gostam e, nunca, mas nunca leêm (porque é demasiado e de muita gente).
Entreguei uma vez um brilhante trabalho de economia que obteve uma excelente classificação e fui informada, alto e bom som em plena sala de aula, para todos ouvirem e porque quem disse as notas não fazia a menos ideia de quem era a aluna visada que, poderia ter obtido um nota verdadeiramente extraordinária se não fosse o tgrabalho ser tão 'curtinho' (35 folhas...).
Alguém acredita mesmo que um Professor, a não ser em condições muito especiais, iria aceitar avaliar alguém com um trabalho sem uma capa sem nada, e com 15 valores? terá sido boa vontade para que o aluno terminasse a licenciatura? Seria humano mas errado, porque todos os outros alunos teriam de receber a mesma benece quando lhes faltasse apenas uma cadeira para terminar a licenciatura.
Ainda hoje me perguntaram se seria possível saber se José Sócrates ou lá quem escreveu as duas folhitas e meia sabia inglês com 'aquilo'. Eu disse com algum à vontade que sim, porque até é verdade e, bastam dois ou três parágrafos para percebermos se a pessoa dispõe de um inglês muito rudimentar e reduzido, se conjuga bem os tempos verbais, se utiliza expressões idiomáticas e termos técnicos convenientemente. Talvez se possa dizer que se trata de inglês técnico, e não apenas inglês, o que justificaria mais alguma escrita para se poder afirmar com segurança que o aluno sabia o suficiente para obter 15 valores. Talvez um trabalho com mais umas quantas páginas, mas todos sabemos muito bem que quando se quer complicar a vida a um aluno ou se lhe dá o resultado para ele achar a fórmula, ou se lhe pede que relacione conceitos ou, no caso das línguas e literaturas, que escreva... Normalmente, quanto mais escreve, mais se 'afunda'!
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