Grande intervenção de Valadares Tavares na Sic notícias acerca da gestão por objectivos, das carreiras e das nomeações para cargos (com base política). Realmente a gestão por objectivos faz muita falta e já temos a experiências dos outros países como pano de fundo para colocar a nossa 'novidade'. As carreiras realmente necessitam de flexibilidade e de uma forte reviravolta. Há que modernizar, reduzir e modificar o que está mal. Estamos num era em que os conhecimentos são vastos e abrangentes e não existe razão alguma para que em áreas próximas não possam existir trocas de carreira. Não é justo obrigar uma pessoa a fazer a mesma coisa ad eternum '. Ninguém poderá ser um brilhante profissional nestas condições e, mesmo que se permaneça numa mesma carreira por gosto, há que expandir horizontes.
Quanto ao assunto mais complicado... E que o próprio certamente sentiu já na pele, as nomeações políticas para cargos dirigentes... É normal que se coloque 'gente de confiança' nos lugares de topo quando um partido está na 'mó de cima' e, que se retirem os da força, cor ou 'amigo político ' anterior. O que importa aqui não é tanto a independência a ética, a equidade e a transparência mas sim garantias. Para tudo está lá sempre a 'raia miúda' (os nozes... he he he he he ), que dá tudo e mais alguma coisa para que o 'barco' (seja ele uma empresa privada, pública, administração pública central local ou regional ) não afunde que o nosso ganha pão não tem bóia nem flutuadores... As nomeações 'transparentes' e avaliadas convenientemente, como no caso dos E.U.A. com o Congresso ou dos ingleses, seria bom para toda a gente. Ao menos existiria algum princípio de exclusão caso a pessoa não revele o 'perfil' adequado. Não vamos entender a nomeação como a regra. Esta será sempre a excepção.
Os diversos tipos contratuais são uma necessidade e, os contratos individuais que já estão ser levados a cabo são polémicos porque toda a mudança é polémica. Um emprego para a vida leva ao chamado 'acomodar' e, há que contrariar esta tendência. Não vamos nunca chegar ao cúmulo de ter 'excelentes' funcionários e dispensar os mesmos (a menos que o trabalho que desenvolvem deixe de fazer sentido e se extinga). O que poderá acontecer será a concorrência: funcionários no mesmo patamar, aproximadamente, terem que se esmerar porque cair numa nota inferior pode levar a ser dispensado. É lógico que existe sempre uma injustiça quando se coloca alguém de fora mas, tendo que existir um critérios, seja ele qual for, existirá sempre uma injustiça e, não sei como erradicar esta.
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