domingo, setembro 02, 2007

Jovens dinamarqueses em protesto

Se eu tivesse alguma outra pátria, seria a Dinamarca, a minha tão adorada Dinamarca (que amado só Portugal), e não deixa de me causar apreensão o que leva estes jovens a cometer tais actos. Não tem um milésimo das razões que teriam, por exemplo, os jovens portugueses. Recebem para estudar, teem um sistema de ensino quase perfeito, onde realmente se aprende sem o velho e decrépito conceito do “morcego professor”, ou do “mestre escola”, andam de bicicleta para todo o lado que por lá é o mesmo que ter carro, com a vantagem que pode ser conduzido em todas as idades… Praticamente desde os 3 anos), têm poder de compra, podem ir de metro até ao país do lado, são bons profissionais altamente qualificados…. Para que é que andam a dar cabo de lojas e a partir montras? Qual é o proveito prático que tiram daí? Estragam um bocadinho o que é deles? Nada lógico...

Os dinamarqueses, ao todo, são 4,5 milhões… Quase tão poucos quanto os 4 milhões de desempregados alemães, por isso mesmo dão emprego a tanto imigrante, se pensar-mos que a “companhia” dos cerca de 1000 estudantes oriundos de Norrebro (bairro de estudantes) foram estes mesmos imigrantes… Concluímos prontamente que alguma coisa está errada. Não reconheço com muita facilidade este tipo de direito ao protesto na terra “dos outros”, onde também eu fui imigrante. Creio que protestar é algum que devemos fazer apenas relativamente ao que “é nosso”, a menos que seja realmente um motivo de força maior, e cuja expressividade se preste a uma pronta compreensão.

Sem comentários: