quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Insólito acerca do IVG em infantários de Setúbal



Um centro paroquial em Setúbal que tem a seu cargo quatro infantários e cerca de 850 crianças ao todo decidiu colocar nas mochilas das respectivas crianças correspondência para os pais das mesmas como pelos vistos foi esclarecido ser procedimento habitual; contudo, o conteúdo era diferentes do dos envelopes rotineiros que chegam aos pais.
Os supramencionados envelopes colocados nas mochilas e haveres das crianças continham propaganda pelo não à despenalização da interrupção voluntária da gravidez e uma carta que versava sobre o mesmo tema. Além de ser completamente desajustado o conteúdo a uma criança, todos sabemos que muitas crianças que estão a terminar o infantário já sabem lêr. Nos dias que correm muito entram para o primeiro ano (antiga primeira classe) a saber ler e os números o que levou a criar o risco de alguma destas crianças conseguir perceber alguma coisa do que estava alí escrito.
Claro está que a justificação é que os envelopes se destinavam aos pais. Se queriam fazer uma coisa dessas o correio não se acabou! Poderiam muito bem ter enviados envelopes fechados pelo correio ou será que os custos dos possiveis danos causados a estas crianças são menores que os dos correios? Isto é um acto criminoso.
Vou citar uma passagem da dita carta que ouvi na tsf quando ía no carro: 'Mãe, como foste capaz de me matar? Como consentiste que me cortassem aos bocados e me atirrasem para um balde?'.
Meus caros leitores e amigos, depois de tudo isto, podemos dizer que vivemos no 4º mundo... Mas não ficamos por aqui. Acreditam que o padre Miguel Alves que dirige estes jardins de infância ao se pronunciar na mesma rádio acerca deste insólito gravissimo agiu como um verdadeiro alienado? Pois passo a citar a intervenção do mesmo: 'Eu não acho o conteúdo desajustado... A carta era para os pais... Até pode ser vista como um elogio a estes pais por não terem feito isto mesmo... Não percebo o motivo da polémica (mesmo depois de citada a carta parcialmente ele reafirma-o)...'. Não satsifeito o Padre responde evasivamente e ainda acrescenta quando colocado diante da pergunta o que acha destas afirmações contidas na carta: 'Então não é isso que se faz? Não é um balde... É uma bacia ou coisa do género... Ou então é por aspiração para não ser assim cortados aos bocados ou outra coisa qualquer'. Este Padre merecia a excomunhão, o afastamento da Igreja, no mínimo. Um homem que se diz temente a Deus, um ser de fé... A Igreja tem que tomar uma posição relativamente a este insólito monstruoso.
Agora é que nem que o Papa pessa perdão a todas as mulheres do mundo e ainda a todas as crianças visadas por esta lástima... A Igreja manchou definitivamente a sua imagem como Instituição e tudo o que ainda restava da sua reputação. Ou a Igreja afasta este homem para sempre e o excomunga ou nada feito.
Que arda no inferno...

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