Só um cego não vê o amor exacerbado a pátria que todo e qualquer 'tuga' tem; não era preciso um inquérito a nível europeu para isso... Mas quarta teremos resultados publicados com maior detalhe! Somos uma estado Nação e isso, por si só, já nos diz muita coisa. Mas o facto é que temos raízes e somos, correctamente, no meu humilde entender, ensinados a ama-las . Somos por vezes uns verdadeiros saudosista daquilo que nem conhecemos... O nosso vasto império do oriente, as colónias... Tudo! Não nos orgulhamos evidentemente da escravatura nem dos tristes episódios da conversão ao catolicismo na Ásia, com certeza que não. Mas orgulhamo-nos de termos conquistado 'o mundo'. Orgulhamo-nos de termos sido nós os audazes das cascas de nozes a que tão orgulhosa e saborosamente chamamos caravelas.
Eramos 'uns malucos' como diriam os mais jovens que ainda se sentam nos bancos da escola. Tínhamos fome e sede de dominar o mundo e descobrimos como é que isso se fazia bem antes do alemães: com o dinheiro; mais precisamente o ouro (à data)... Os aureos tempos do ouro do Brasil... Os tempos das rotas do comércio internacional que tão sábiamente dominamos durante uns tempos... Até virem os holandeses no séc. XVI e começar a acabar com a 'festa toda' (mais uma vez como diria um jovem dos nossos dias). Fomos realmente GRANDES! Dividimos o mundo com os espanhóis: metade para nós e metade para 'vosoutros'... Já com a Madeira e os Açores debaixo de olho... Era estratégia meus caros leitores e amigos. Era jogar com feijões bem contados; sabíamos da nossa experiência de andar 'por mares nunca dantes navegados' como diria Camões, que umas ilhas no 'meio' do oceano podiam vir mesmo a calhar. Além de serem terra segura e certa, eram um ponto de escala para as 'aflições' e não só!
Todos conhecem a estratégia de colocar o que restava do Império Colonial sobre o mapa da Europa, na qual Salazar se baseava para dizer que eramos imensamente grandes... Mesmo não concordando com a idéia de ter lá 'escravos' a coisa subia à cabeça, neste caso, dos mais velhos. Um certo orgulhozinho escondido pela má fé de que usamos para que estas colónias fossem 'lucrativas'.
O nosso ouro do Brasil comprou a fé também. Somos o único país no mundo, de entre os de maioria religiosa católica apostólica romana que at+e hoje viu concedido concedido o direito aos Padres de usar paramentos roxos, tal qual como no Vaticano. Sabem porquê caros leitores e amigos? Porque o ouro do Brasil, que de lá extraímos, e que era nosso na época, comprou esse bonito pedaço de fé e alma cristã! Digamos que até a Igreja 'vendeu a alma' ao ouro. Sabiam desta? Mais uma do Puro veneno para os animados dias de quem sabe coisas que não interessam literalmente a ninguém, a não ser ao próprio... Tal como esta.
Mas deixem-nos de expôr as glórias e mostrar as 'pontas' das vergonhas... Ninguém fica indiferente a um país com tanta história para contar. Basta ler os Lusíadas para perceber que Portugal é muito mais, para todos nós, que aquela pequena parcela de terra que um dia D. Afonso Henriques começou a conquistar. Aqui mencionei apenas episódios dispersos, desconexos, ao 'deus dará'... Mas acho que deu para perceber a ideia.
Sempre Portugal!
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