Não entremos em julgamos morais que não nos competem,. não nos deixemos influenciar por falsos moralismos, não ignoremos a realidade. O aborto nos moldes de ilegalidade em que se encontra não é a solução para nada. Não há argumento algum que demova estas mulheres, compreendam de uma vez por todas, quem se dispõe a perder a vida dispõe-se a muito mais que uma passagem pelos bancos dos Tribunais ou pelas celas das cadeias... Não atiremos nós a primeira ou a última pedra, deixemos quem se sentir mais que outros atirar seja o que for . É um acto de compaixão e de amor ao próximo. Se o acto que o próximo comete para nós é condenável, não será certamente através do poder coercivo do Estado, investido de terror, medo e pânico que vamos fazer o bem seja lá a quem for.
Esta situação só serve para dar 'fortuna' a quem pratica estes actos na clandestinidade e vive da má sorte alheia. Não podemos fechar os olhos e os ouvidos eternamente. Não podemos fazer de conta que nada se passa. Além do mais, é mais fácil evitar o IVG quando a mulher tem posses e é bem aconselhada do que quando se sente desorientada, sem apoio moral e sem rumo definido. O grande obstáculo é mesmo a falta de condições materiais, porque as morais são passíveis de ser ultrapassadas, mas sublinho que, só podemos combater essas situações se tivermos conhecimento delas através da despenalização.
terça-feira, fevereiro 06, 2007
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