quarta-feira, maio 09, 2007

A Câmara de Lisboa cai ou não cai?

(O grilo que comeu os alfacinhas... Ou PSD e os seus)

O equilibrio há muito que se foi, o ponto de retorno também, mas Carmona lá se aguenta, com alguns vereadores do PSD e pouca ou nenhuma solução para a inevitável queda do seu mandato na Câmara Municipal de Lisboa.

O PS já fez saber que pediu aos seus vereadores que renunciassem hoje ao mandato e, ao que parece, pela imagem que neste momento passa do PS, os vereadores vão mesmo seguir à risca a indicação, quer sejam os que esgtão em funções quer sejam os suplentes. Jorge Coelho já falou à imprensa enquanto, Presidente do PS Lisboa, anunciando mais um capítulo desta "Crónica de Uma Morte Anunciada", que se começou a desenhar quando surgiram os primeiros processos e os primeiros dois veredaores foram constituidos arguidos. Digamos que foi uma espécie de efeito dómino, que acabou por degenerar em mais do que um processo e em muitos arguidos, incluindo o próprio Presidente da Autarquia, Carmona Rodrigues e, a partir desse momento, pouco ou nada havia a fazer.

Em jeito de balanço, durante dois anos, a Autarquia apontou numa direcção e foi desbravando caminho para levar a "água ao moinho dela", cumprindo pouco ou muito pouco do programa eleitoral escolhido pelos eleitores, facto aliás comum a quase todas as autarquias deste país, e que ao fim de quatro anos seria o motivo de campanha para a reeleição, sendo que faltaria apenas "uma parcela" dos projectos e das promessas feitas, que foram levadas a cabo e são apenas uma parte do todo prometido e "programado", para que se cumprisse o programa. Neste momento, a Autarquia vai rumar num sentido diferente, e terá apenas dois anos para concretizar seja lá o que fôr. Com todo este cenário negligente e manchado pela corrupção quem ficou a perder foi Lisboa. Todos os alfacinhas foram "comidos" pelos grilos com o apoio do PSD...

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