O Papa teve a descortesia de recusar o convite para vir a Fátima por motivos de agenda. Apesar de não ter compreendido exactamente o que levou o Papa a agir desta forma, se uma questão de distanciamento do seu antecessor, se caso de devoção a outra Entidade se puro e simples desrespeito, fiquei à espera. Acho que o próprio Papa compreendeu que tomou uma decisão polémica e, resolveu e abanar a sotaina com ritmos de samba para o país que equivale quase a um "continente" a falar português; perdo-o-lhe por isso. Provavelmente o Papa está interessado em todos os tipos de perdão menos no meu... Mas isso agora não vem ao caso, estava só a brincar às religiões e a "fingir que era Deus"! Estou a brincar convosco caros leitores e amigos, estejam descançados, não se trata de um caso psiquiátrico agudo... Apenas um momento de humor impregnado em religião; nada mais.
O Papa vai "aproveitar" a sua visita para canonizar Frei Galvão que será o primeiro santo de terras de Vera Cruz. Frei Galvão popularizou-se por curar maleitas com umas pílulas que ele próprio distrubuía, através da benção e da água benta que dava a beber das suas próprias mãos e, nos nossos dias, também de forma supostamente "sobrenatural". As pílulas continuam a ser feitas nos nossos dias, só não sei se são igualmente efici~entes ou se por acaso se mantém a "receita original"; todavia, pode sempre faltar a mão "quase divina" que as fazia e distribuía.
Não me parece que o Papa vá visitar as favelas no morro nem aos locais mais complicados,digamos que ir a um Centro de Recuperação de Toxicodependentes, ficar num mosteiro e fazer percursos a pé fora do Papa Mobil não são própriamente pêra doce em pleno Brasil. Os brasileiro são verdadeiramente espiritualista e religiosos, o que não quer dizer que no meio de tanto conflito social latente e desespero social, deixe de ser uma visita Papal de elevadíssimo risco, porque é. Vamos então ficar contentes com o facto do Papa estar no meio da nossa língua e, aguardar que lhe passem as frebres do latim na missa; cá para mim pode continuar a tê-las, mas só com o português.
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