domingo, maio 20, 2007

Sócrates em legítima defesa

Além dos recentes acontecimentos de apedrejamento popular à comitiva do Primeiro Ministro, temos também um funcionários castigado por alegados "comentários difamatórios" acerca do Exmo. Sr. Primeiro Ministro. Posto isto, José Sócrates arroga-se o direito de, ao próximo "Chico esperto" que lhe atirar uma piada acerca da Licenciatura em Engenharia ou afins, desatar à pedrada ao individuo e, não fará descriminação sexual. Acho muito bem. Quanto ao que toca ao Veneno, estamos todos sossegados, a única coisa que Sócrates poderá conseguir será partir o monitor do computador... He he he he he

Caros amigos e leitores, não se deixem enganar e censurem toda e qualquer piada ao Primeiro Ministro porque aquela mesma senhora que castigou o funcionário acredita que está "investida" de uma espécie de autoridade proveniente "de cima" e não pensa poupar ninguém... Já mandou até instalar um tronco para desatar à "chibatada" aos eventuais cidadãos desobedientes. Estas "culpas" não recaem no Primeiro Ministro, mas eu se fosse a ele tinha cuidado, imaginem caros leitores e amigos que ele próprio conta uma piada acerca de si ou da sua Licenciatura, ainda vai para o "tronco" também.

Agora muito sinceramente, mesmo que a digníssima senhora tivesse a mais moral e educativa das intenções, teria todo o interesse em manter estas conversas de alcofa dentro "de casa" e não deixar este episódio triste chegar às bocas do mundo. Mas o que é que esta senhora pretende, denegrir a imagem do Primeiro Ministro, fazendo tudo isto parecer uma dicotomia entre democracia e salazarismo? Minha senhora, da próxima vez que tiver a intenção de deixar o Primeiro Ministro mal visto, faça o favor de escrever e assinar em baixo e não agir como a PIDE ou o lápis azul, faz muita diferença mesmo. Para advertir funcionários há formas mais dignas e eficientes, menos populistas e mais "bonitas" na fotografia. O que fez , minha senhora, foi tudo menos eficaz ou digno, mostrou descontrole e uma marcada vertente ditatorial onde não se pode falar ou exprimir livremente uma opinião, sendo que, o limite da minha liberdade de expressão possa ser o ouvido do vizinho, não cabe na cabeça de ninguém tomar as "dores" de outrem nem, muito menos, tomar posições destas que envolvem a palavra Primeiro Ministro!

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