quinta-feira, maio 24, 2007

(ideal vs realidade)

Nada que já não suspeitássemos todos, os sistemas judiciais a nível mundial são gravemente prejudicados pela corrupção. Dão destaque ao crime transnacional e a sua má condução, que não costuma "dar em nada", falando em linguagem corrente.

México, Peru Venezuela, Marrocos, Albânia, Grécia e Tailândia são alguns dos países onde diversas famílias afirmam ter tido que pagar para ter acesso a um "direito seu" que é a justiça. Os pequenos subornos e as trocas de favores políticos são dois dos factores que mais contribuem para esta situação. Curiosa é a realidade do continente Africano, onde a corrupção é uma prática tão comum que as pessoas nem têm consciência do pagamento do suborno para obter acesso à justiça; é como "beber água". Muitos cidadãos dos PALOP, cuja frequência de viagens para portugal é significativa, por exemplo, relatam que até para conseguir um voo ou passar no aeroporto sem nada de nada é preciso pagar para além da viagem.

A Russia mantem a tendência para os julgamentos a favor das tendências políticas, na Argélia os juízes independentes acabam colocados em localidades remotas,

Tudo isto parece um gigantesco parque de diersões da justiça. Diria que a simbologia da "justiça cega" se aplica mas não a credos, raças, religiões ou descrminações entre cidadãos, refere-se mesmo à cegueira do conceito de justiça, em que a justiça só vê pela perspectiva que lhe interessa, só decide a favor dos interesses de factores independentes de uma decisão justa.

De um modo geral, por toda a parte, os juizes mais "problemáticos" acabam por ser afastados de casos delicados e, o nepotismo, os compadrios e afins parecem estar em "alta" na bolsadas "alminhas" a nível mundial. Creio que estas notícia hoje avançadas são péssimas para a justiça, sobretudo em Portugal, cuja credibilidade e eficiência estão gravemente abaladas. O tratamento equalitário e justo não deveria ser nada de mais, relativamente áquilo cuja justiça deveria ser para todo e qualquer cidadão, mas ao que parece, como em tanto outros aspectos da sociedade, somos todos "guais", masunssão "mais iguais" que outros!

Quando a balança da justiça se inclina para onde dá mais jeito a favor de alguém que se encontra do lado oposto ao que é justo, quem sai a perder é o cidadão. Todos devíamos estar sériamente preocupados, mas a verdade é que a maioria (todos nós) fica felize e grata por não termos nada a ver com a justiça ou simplesmente, por não precisarmos de nada dela hoje (amanhã se verá, mas esperamos sempre que não, como o Asterix e os Gauleses quando acreditavam que os céu lhes havia de cair em cima um dia mas, esse dia, nunca era hoje).

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