O outro lado, aquele que vai para além da defesa das mulheres... E que talvez seja o mais complicado e sério, apesar de que o facto de Sarkozy ser um homem, para mim, não deixou de ser um factor determinante naquela pequena margem de vantagem que deixou Ségolène a uns míseros pontos percentuais de fazer ainda mais história , há outros factores de ordem interna em França e também a nível internacional.
Sem dúvida que a vitória de uma mulher seria um "abrir portas de par em par" na democracia, o que não vai deixar de acontecer, parcialmente, graças à elevada votação que obteve Ségolène ; mas existem factores internos, como um certo fio condutor a nível de políticas de finanças públicas que levaram alguns adeptos da estabilidade implantada a optar por Sarkozy . Também podemos salientar que as ideia inovadoras para a realidade laboral causaram alguma incerteza e levaram novamente à opção por Sarkozy . No geral podemos dizer que Ségolène seria a protagonista de uma modança calma e ponderada, sem radicalismos. sarkozy propôs exactamente o oposto, se é para mudar, mude-se já. Parece estranho, já que Sarkozy era o candidato da direita e Ségolène a candidata socialista. O facto de ter ganho a direita também não é aleatório à realidade interna que recentemente conheceu algumas convulsões, se bem que, passaram mais na televisão que na vida da esmagadora maioria dos franceses.
Externamente, é um sinal para os países que geralmente "alinham" com a França. No contexto internacional não será própriamente um factor de relevância extrema, mas será certamente um indicador. É mais um Presidente da direita, só falta saber se será, efectivamente, um presidente "às direitas"!!!!!
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