(sms) ou (msn)
Lamento profundamente quando ouço professores e demais entendidos a "vomitar uma sopinha de letras" na televisão acerca dos jovens e da forma como estes escrevem em português. Alguém tem que informar o país em geral e os "stôres" em particular, acerca do facto do português não ser uma língua morta e de estar a sofrer uma necessária e continua evolução, para que tal não aconteça. As únicas línguas que não evoluem são as chamadas "línguas mortas", como o latim, que já ninguém escreve ou fala, a não ser os alunos de Clássicas ou Direito; gostos... No segundo caso é mais "necessidade".
Não estavam comcertza à espera que os jovens fossem escrever para sempre como "nós", nós não escrevemos como Camões, não usamos o galaico português, nem sequer como Eça de Queirós (bem mais recente, pouco menos que contemporâneo). É um imbecilidade esta luta empreendida contra a marcha do progresso. Também não aceito os argmentos da "má" evolução da língua. Sei lá eu se é má ou boa? Só o futuro o poderá dizer; afinal, com a internet, quanto tempo mais acharam que íamos ficar "livres" do K ou do Y??????
Mas será que ninguém se pergunta o poquê de levarmos a cabo batalhas constantes relativamente ao português que os brasileiros falam, que são verdadeiras "guerras" perdidas. Eles são um "continente", uma multidão, a falar português, rendamo-nos às evidências e, a nossa influência leva um oceano e 11 horas de avião de distância. Há que por fim à "cegueira". Está na hora do nosso dicionário "receber" de "páginas abertas" palavras novas, novos sons, novas "musicalidades", no nosso "eterno" (ou assim espero) português.
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