O Primeiro Ministro teve uma boa ideia, de facto, se bem que, apesar de ser uma boa ideia, não é de perto nem de longe o apoio que as famílias precisam; é mais uma ajuda. A partir de Outubro, e com efeitos retroactivos, as gestantes vão receber apoio, o que acho muito bem, porque uma gravidez implica despesas e das grandes... Desde umas calças e uma saia onde a futura mamã caiba, umas roupitas para a criança que vem a caminho, fraldas, biberons, carrinho de bebé, mantinhas, breço... Comida para bebé, uns brinquedos, ecografias e exames até mais não... Tudo! O apoio que o Governo vai passar a dar será pouco mais que uma esmola, mas é sempre bem vindo.
O abono de famílias aumenta por cada filho e mantem-se até aos 2 ou 3 anos de idade, o que me parece muito bem, pois as crianças pequenas dão imensa despesa... Não é nada fácil ter filhos nos dias que correm, antes pelo contrário, cada vez mais as pessoas pensam, antes de se aventurarem para o resto da vida na função de pais. Criar um filho como "deve ser" custa dinheiro e, muita gente, quando não vê a segurança que deseja, acaba por desistir do "plano" de ter filhos. É um facto que numa sociedade cada vez mais endividada, não seja muito apelativo ter filhos...
Não sei se isto vai ajudar em alguma coisa o sapiens sapiens, mas pelo menos, sempre dá para mais qualquer coisa e, por pouca que seja, a ajuda é sempre bem vinda! Só me pergunto qual é o aumento esperado na Taxa de Natalidade, em funções deste apoio anunciado pelo Governo... Não deve ser muito, para dizer a verdade nem deverá ser porporcional ao aumento na prestação pecuniária, uma vez que é tão pequena... Cá para mim, a coisa está estabilizada até a "vida" melhorar para a generalidade da população; ou será que alguém acredita que foi devido a um incentivo destes que começaram a registar, recentemente, um baby boom nos Estados Unidos?
É caso para dizer que o abono de família cresce, mas continua "anão".
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