sábado, julho 21, 2007

Despedimentos por razões ideológicas


Em que parte da "flexisegurança" é que isso vem? Na que os nórdicos aplicam, posso assegurar-vos que em nenhuma...

Mais uma inovação portuguesa que, passando de um embrião, caso não tenhamos a felicidade de o "abortar", vai revelar-se uma "criança indesejadas" e má.

É uma vergonha aos vinte dias, do mês de Julho, do ano da graça de Deus de 2007, ouvir uma coisa destas. Por mais que se diga que não, este tipo de "concessão" acaba por levar a subterfugios e a despedimentos "políticos" encapotados, entre outros. Lá porque alguém toma posse numa organização e não gosta de um funcionário (mesmo de seja de outras "andanças"), não deve poder "desfazer-se" do trabalhador, não separando a "prestação de serviços" da pessoa em si.

Mas o que é que se passa neste país? Já mal se pode falar, assistimos a demonstrações de arrogância e prepotência diárias, somos vítmas das idiotices "jocosas" dos Ministros (que ofendem quem lhes paga o ordenado sempre que calha), pagamos cada vez mais, temos cada vez menos direitos, andamos todos a "fazer" contar à vida... E agora ainda me poderiam despedir pelo que penso? Dá vontade de gritar: "Mas ninguém cala o pensamento", tal como fez o poeta!


É por estas e por outras que ter o Guterres nas Nações Unidas como Comissário dos Refugiados ainda pode ser que nos valha de muito...


Não tarda nada andamos a levar jactos de tinta azul no Terreiro do Paço, para sermos identificados, como nos tempos "da outra senhora". Só falta saber se neste caso, e tirando de "letra", os jactos não seriam ao acaso e em horas indeterminadas, só porque sim... O cidadão deverá possuir uma bola de cristal que o ajude a adivinhar onde não ir e a que horas...

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