Já e o segundo caso… Pode até parecer normal às juntas médicas… Mas a mim não me parece nada bem. Então considera-se apto para actividade lectiva, alguém que nem é capaz de falar a não ser com um imenso esforço e um aparelho cuja voz é “sintética”? Para além da falta de respeito eminente pelo Ser Humano, onde é que fica a salvaguarda dos mais jovens? Infelizmente é um caso sério e traumatizante para ser dado a conhecer a adolescentes de tenra idade, cuja frequência da disciplina de Filosofia nos diz que se encontram entre o 10º e o 12º ano. Muitos jovens poderiam sentir-se “incomodados” por aquela voz “metalizada”, diferente, “intimidadora” até. Bem sei que pode parecer mal afirmar uma coisa destas, mas a verdade é que uma parcela dos alunos sentiria como “penosa” a frequência das aulas por não saber lidar com a “dor” implícita e, lamento afirmar, a aflição de presenciar a doença de alguém em estado muito grave, acompanhando diariamente o problema. Qual seria o apoio dado a estes jovens quando o “stôr” Artur não voltasse a pisar a sala porque faleceu vítima da doença? O psicólogo da escola? Não compreendo… Ainda que não respeitassem um adulto, respeitassem então os muitos jovens alunos e a família do “stôr”; não?
p.s. - Foi um exemplo de coragem este "stôr", devemos por os olhos nele e perceber o quão infimamente relevante foi a decisão de um grupo de homens (leigos) perante a doença... Somos tão pequenos perante um "coisa" destas...
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