Esta carinha corresponde à "cara de parvo" que publicou um livro chamado "The Culture of the Amateur " onde defende que andam milhares de "macacos exuberantes" na internet a fazer blogues em vez de existir uma minoria a "fazer obras primas". Cá por mim, enquanto macaco exuberante não deixo de achar que as obras-primas se fazem na mesma, longe de mim agarrar na mão de algum grande pintor contemporâneo para o impedir de chegar à tela... Também não conte comigo para lhe roubar os pincéis . Quanto aos músicos da geração youtube , olhe não sou eu que lhes coloco lá os vídeos ou os retiro, pergunte ao Mika como se faz, ao que parece a internet também dá a conhecer talentos dos grandes, tal como a indústria musical , entre biliões de cantores "normais" há cem ou duzentos que são sempre top 10 e só colocam êxitos cá fora, nem que seja porque uma vez colocaram um... E tudo se desenrolou a partir daí; não épor acaso que dizem que a "primeira vez é a que custa mais" meu caro.
Este senhor também fala acerca da wikipedia... E então, qual é o problema? Toda a gente já sabe que esta "Enciclopédia" é alimentada por milhares de cidadão anónimos (e não só) do mundo, literalmente. A Enciclopédia, a primeira que se fez contou com o esforço compilado de Homens como Montesquieu, Adam Smith, Voltaire e outros cujo voluntarismo eparticipação em núcleos associativos levaram à convivência e selecção de conteúdos. Podemos dizer que eram mentes brilhantes e com certezas mas, nos nossos dias, o acesso à informação fidedigna é tanto que, só usa a wikipedia quem quer! Quanto à "inocência" dos miúdos nos trabalhos para a escola, têm os manuais das disciplinas para confrontar informações.
Quanto à outra parcela da questão, a informação passada com vinco e marca própria de um blogger, com todos os viés e mais um, comparativamente à de um jornalista credível e profissional, só lhe posso dizer que nem todos são tão isentos quanto isso... O "ManuelNenhures.blogspot.com" pode ser tão isento e tão credível quanto alguns maus profissionais ou, pode até ser um brilhante "jornalista" que faz outra coisa na vida; vamos à teoria da "relatividade" se me permite o "trocadilho"!
Não me parece que este tal Andrew tenha algum lugar próprio ou ande a fazer alguma coisa de jeito por aí, mas soa-me a que odeia a internet. Vai-se lá saber porquê... Vai na volta foi a noiva que o trocou por um portal de "maridos" virtuais cuja inteligência, apesar de limitada pela programação é superior à do próprio!
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