terça-feira, junho 05, 2007

Buzinão e crise social

(o nabo)

O Deserto fez-se ouvir, suou bem alto nos ouvidos dos funcionários da Gestiponte ... E nos ouvidos de Mário Lino também. Não deixo de pensar que Sócrates e os seus Ministros todos poderiam ter "inventado" uma maneira de "enfiar" Mário Lino numa aventura daquelas, obrigando-o a passar pela Ponte 25 de Abril (que liga o Deserto a Lisboa) na manhã de hoje... Mas infelizmente, tanto quanto sei, não aconteceu, ficou apenas na minha "lista de desejos venenosos"...

Os habitantes do Deserto fazem questão de um merecido pedido de DESCULPAS público da parte de Mário Lino, que tarda em chegar. Será que o Governo acha mesmo que esta gente que devem considerar mais que estúpida, fala... Fala... Fala... Até se calar? Estão enganados... Muito enganados! Até pode haver muita calma aparente, mas o que é certo é que Sócrates e os seus "pepinos" e "nabos" (leia-se Ministros) vão ter uma grande surpresa; a menos que se volte ao voto do tempo da "outra senhora", em que passa a "ganhar" sempre o mesmo... Já faltou mais caros amigos e leitores; já faltou mais!

A miséria está francamente a aumentar e já não é surpresa para ninguém ver um indigente descalço e, sobretudo, ver jovens indigentes... Começaram a ver-se mais nestes últimos tempos, até pelas paragens do Deserto, já para não falar em Lisboa. Descalços. com fome, sem roupa decente, com um cartão por cobertor e o chão da rua por cama, tendo a planta dos pés por chinelos e ainda assim, muitas vezes, um sorriso no rosto para dar! É grave, não é? Eu acho que sim... Relato o que vi há poucos dias e sinto comoção; haja coragem para viver num país assim! Este não é o meu Portugal, o país "feliz" que sempre conheçi; é uma apagada caricatura, infeliz, tosca, mal feita e a preto e branco. Não sei quanto tempo levaremos para nos reerguer desta "machadada", mas uma coisa é certa, estesúltimos tempos têm sido negros para o país e para a nação.

Estamos amargurados, somos severamente "castigados" pelo Governos e além dos governantes serem compostos por uma gigantesca parcela de imbecís, emcabeçada por Mário Lino, estamos cansados de irredutiveis. Basta!

(e o irredutivel)

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