terça-feira, junho 19, 2007

Pinto da Costa e o apito


É-me indiferente de que cor é o apito mas, se calhar, a cor azul assentava-lhe bem… Se bem que dourado é a cor do ouro… Condiz e adequa-se perfeitamente às circunstâncias em evidência neste caso. O que importa realmente é quem é que faz o apito “soar”! Claro está que em última instância é o árbitro, por isso estão tantos em maus lençóis, mas por trás deles existe certamente alguma motivação maior que uma simples simpatia clubista. Não é a troco de coisa nenhuma que se fazem certas arbitragens que já presenciei.
Muitas vezes os adeptos reclamam das bancadas simplesmente porque o lançamento de uma bola não vai para a sua equipa quanto até é possível perceber que a decisão é acertada mas, também há momentos em que a cada contra ataque de uma dada equipa o arbitro apita e assinala fora de jogo; o grande problema é que o fora de jogo “continuado” nunca existiu. Existe a possibilidade de ser um mau ângulo, do árbitro não ter visto e eu até posso “tolerar” estas explicações uma ou duas vezes, mas cinco ou seis por jogo, começa a ser um indício de que alguma coisa está mal.
Sem qualquer sombra de dúvida o Porto tem apresentado consistência nos resultados e boas equipas, mas tem tido as chamadas ajudas da “varinha mágica” (mais conhecidas por apito dourado) e que funcionam como pozinhos de perlimpimpim de Jorge Nuno Pinto da Costa. Agora, sejamos honestos, não é com certeza apenas a troco de bombons, se não os nossos árbitros estariam quase todos com uns valentes desarranjos intestinais (para não usar o termo mais comum e mais grosseiro). Se compusermos o café e os bombons com as “meninas” isto começa a fazer mais sentido, mas ainda assim, não me parece o suficiente. Existiram ainda outros subterfúgios para encobrir pagamentos de arbitragens duvidosas, nem que sejam aqueles favores ou jeitinhos que não têm propriamente um “preço”.
Pinto da Costa foi inteligente e perante os adeptos do seu clube até conseguiu passar a imagem de “quem não deve não teme”, mas para quem não tem a “pressão” da paixão clubista a vincar-lhe o pensamento e interpreta os factos sem qualquer viés, a única coisa que vêm à cabeça é aquela velha máxima que até os miúdos aprendem ao andar à “cacetada” com os outros: não se pode ter medo, se vamos com medo o mais certo é levar-mos um valente enxerto e sairmos cabisbaixos. Como é fácil perceber, Pinto da Costa não chegou “aqui” ontem, há vinte e tantos anos que anda nisto, logo há muita coisa que já aprendeu e acreditem que não será fácil obter seja o que for de concreto por ali.

p.s. – só mais uma coisinha; alguém está a ver o Baía no papel de Presidente? Pelo menos seria divertido!

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