E o que é que estávamos à espera? A fraca dinâmica económica e a falta de oportunidades de trabalho leva a que os imigrantes procurem outros destinos para as suas "migrações", onde encontrem as oportunidades que os seus países de origem não lhes oferecerem. Certamente não estaríamos à espera que viessem para cá passar pelas privações de que "fugiram" nos seus países de origem; pois não?
Os que vêm para cá para trabalhar já não vêm à procura de um “posto” à altura das suas habilitações (mas acredito que alimentar o sonho “secreto” de o alcançar um dia…), não sabem quais as barreiras culturais e linguísticas que vão ter de enfrentar (a ideia que se faz é uma coisa e a realidade é outra), muitos não têm garantia alguma de que a vida lhes vai “sorrir”, deixam a família, a casa e os ombros amigos; que lhes poderia a vida pedir mais? Que viessem passar mal por aqui? Há limites para o “sofrimento”.
Claro que a imigração grisalha e endinheirada que vem para cá passar a “reforma” ou o imigrante que trás um projecto aliciante a “empreender” e dinheiro no bolso para o concretizar não se encontram nesta lista. Mas também estes segundos se afastam. Se haviam de vir investir num país sem dinâmica economia e sem crescimento digno desse nome, talvez não seja oportuno implementar o que quer que seja por aqui. O mercado está “fraco” por muito boa e saudável ou aplicável que seja a ideia, pode não valer a pena arriscar.
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