quarta-feira, junho 20, 2007

TGV a 40 anos

(TGV no tempo de Eça de Queirós... He he he)



O Ministro Mário Lino não pára de ter ideias e volta à carga. A ideia é financiar o TGV entregando-o à exploração do consórcio que construir as linhas durante 40 anos. Não sei qual será a solução se a utilização for alguma coisa parecida ao Metro da Margem Sul, onde nem beduínos nem camelos… Todo dia vagueia sozinho nas linhas. Se for o gestor do consórcio ou este encontra mais clientes ou bem pode “pegar nas linhas” e ir “montá-las noutro lado! Se for o Estado lá vem mais um buraco no orçamento e se não obtiver sucesso somos nós a pagar; até aqui nada de novo, somos sempre os mesmos a “receber” a factura da incompetência e da má gestão “política”. Na maioria dos casos é o Estado que financia a obra entregando a exploração às empresas ferroviárias nacionais (são poucas as excepções que ficam na Ásia e numa parcela entre Espanha e França).
Só me pergunto se alguém está interessado em construir um TGV com base no modelo das SCUT (onde podem surgir diferenças entre o volume de tráfego e a capacidade instalada), ou são muitas entidades “combinadas” (“espécie” montagem financeira) ou não sei quem é que vai querer! Chego a pensar que talvez o TGV não se construa porque, lamentavelmente, ninguém demonstrou interesse em ficar com o “comboio” de alta velocidade “às costas”; ainda para mais prevê-se que pare “quase tanto” como o alfa pendular, o que é absurdo!

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